sábado, 21 de novembro de 2009

Exista...

O ser humano é muito complexo, desde sua existência procura respostas pra tudo, sentimentos, ações, pensamentos, livros... inventam teses e ''suposições'' sobre tudo, alguns encontram ''respostas'' em religiões, seitas, num laboratorio.. ou em diversos lugares, e isso tudo em troca do tão almejado conhecimento de si, da busca atrás do saber, do entender a vida, entender as vezes coisas que não existem para serem entendidas e sim para serem vividas. As pessoas precisam, necessitam achar respostas pra tudo,mas o diferente e as vezes dificil de ser aceito, é que esse auto conhecimento pode se achar numa força maior, em algo que não é visto, mas que pode fazer a total diferença. Não é bem com algo que você aprendeu, ou acha que existe, é relacionado ao estar bem, e ao se sentir bem, a ter algo dentro de si que se faz se sentir melhor, se faz se sentir bem e se faz tomar decisões sábias, nas horas devidas, não importa como o chamem, mas oqe importa realmente é que todos aqueles que se permitirem provar dessa paz que não pode ser vista, verão que não se precisa de teses e essa busca incessante ao auto conhecimento, porque essa paz, isso novo dentro de voce, distinto, responderá todas as respostas possíveis e você saberar achar dentro de ti, o seu EU, o seu EU que quer sair, que quer existir, que quer saber quem você realmente é, procure, busque, sinta, o seu EU interior, e sua vida finalmente, terá sentido.


Dona no Lápis ~ Arlene Kanaki

2 comentários:

  1. DONOS do lápis : Arlene kanaki e Gabriel antônio ;)

    ehuheuahueha

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  2. este texto me lembrou de um dialogo ouvido numa viagem a muito tempo atras....

    — Há um mistério na vida, mestre. Sigo por esta estrada, marcada por suavidades e asperezas, e contemplo o horizonte, querendo confundir-me com o ilimitado. Cresce, apesar dos incessantes passos, a sensação de lonjura. Como atenuar este estado interior, conquistando serenidade?



    — É necessário expandir a visão íntima mais do que a exterior. Cada ato que praticares para permanecer na caminhada, esforçando-te pela comunhão com o Poder Eterno, é a realização ideal. Não anseies o horizonte distante ou a tua consciência não perceberá o bem que nasce ao teu lado. Conquista tranqüilidade pois toda inquietude gera desatenção. A beleza do horizonte agasalha-te mesmo à distância. Por que exigir proximidade?



    — Julguei que esse percurso transcorresse mais rápido. O dia e a noite encontram-me repetindo as mesmas experiências sem grandes transformações.



    — Cuidado, Chin An Ling com essa ansiedade de grandes realizações. Começa pelo mais simples, sem nenhuma ambição. Se for preciso, pára em determinadas sombras que a estrada oferece-te para aprofundares a meditação. Quantas vezes parando é que se alcança um bem maior? Os que passam correndo enquanto caminhas, afastaram-se da prudência. Vês aquele homem, Chin An Ling?



    — Sim, Mestre!



    — Observa-o. Sentado na relva, tem os olhos, momentaneamente, fechados. Une-se ao Poder Eterno e haure forças para a continuidade de seu caminhar. Compreende que a plenitude para nós, neste momento, não é a amplidão. O que farias com o ilimitado?



    — Não sei, mestre, não sei...



    — Muitas vezes, recebendo uma semente, o homem não sabe como semeá-la e abandona-a, à margem de seus passos, sem o menor esforço da descoberta. O necessário, que te vem à mão, obedece à Sabedoria Eterna. É a parcela junto à qual tens condições de construir.



    — Mestre, tuas reflexões levam-me a compreender que felicidade é estar na estrada, aprendendo na seqüência branda do caminhar.



    — Louvo-te a receptividade, Chin An Ling e percebo que a teu lado seguirei em harmonia. Nossa busca precisa convergir para a simplicidade e, se fugirmos das pequeninas realizações, não atingiremos o Poder Eterno.

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